O Censo Agropecuário 2017 começou no dia dois de outubro, com a coleta de dados em propriedades rurais de todo o país. Em torno de 19 mil recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) devem visitar, até fevereiro do ano que vem, todos os estabelecimentos agropecuários brasileiros, estimados em 5,3 milhões.
Coordenadora da Assessoria Técnica da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline Veloso destaca que é importante que o produtor responda às perguntas e fique atento a alguns procedimentos.
“Ele deve sempre solicitar, juntamente com o crachá, a identidade do recenseador e conferir se o nome é o mesmo nos dois documentos”, orienta Aline.
FIQUE ATENTO
* Os recenseadores devem estar com o crachá e com o colete do Instituto. É possível confirmar a identidade do profissional através do QR Code do crachá. O código pode ser lido pelo celular e redirecionará para checagem no site do IBGE.
* Na entrevista, será utilizado um computador de mão (Dispositivo Móvel de Coleta – DMC).
* Em um primeiro momento, não haverá agendamento. Caso o recenseador não encontre o produtor, deixará um folheto ou uma folha de recado, com seu nome e um telefone para contato, visando futuro agendamento.
INFORMAÇÕES
“Em caso de dúvidas, o produtor pode se informar pelo 0800 7218181, fornecendo o nome e o número da matrícula do recenseador”, orienta Luciene Longo, da unidade estadual do IBGE em Minas Gerais.
O produtor pode ainda entrar em contato com agência do IBGE no município. Neste local haverá um ACM (Agente Censitário Municipal) ou ACS (Agente Censitário Supervisor) dando apoio aos trabalhos.
CADASTRO
O Censo Agropecuário 2017 vai subsidiar a implantação do cadastro de estabelecimentos agropecuários e do Sistema Nacional de Pesquisas Agropecuárias. Isso permitirá a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Estabelecimentos Agropecuários, que irá a campo, anualmente, captar dados pormenorizados sobre receitas e despesas na produção, crédito e seguro rural, proteção de mananciais, conservação da fauna e flora, uso de agrotóxicos, técnicas de produção, além da situação social e familiar dos trabalhadores do campo, entre outros temas.
Para mais informações, acesse www.ibge.gov.br.
Fontes: Faemg e IBGE com edição d’A Lavoura