O crédito suplementar de R$ 1.2 bilhão para a equalização dos juros de financiamento do Plano Safra 2022/23 continua inacessível aos produtores. A situação preocupa, principalmente, os pequenos agricultores. No Rio Grande do Sul, o atraso pode comprometer o plantio do milho.
Em nota, o Ministério da Agricultura informou que a expectativa é de que, ainda nesta semana, todas as linhas e programas já estejam operacionalizáveis. O Mapa também ressaltou que, para operar as linhas e programas equalizáveis, os bancos aguardam uma portaria de equalização do Ministério da Economia.
Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Joel Carlos, o estado foi castigado pela seca na safra passada e o atraso dos recursos neste ano pode comprometer os investimentos dos produtores, especialmente em projetos de irrigação.
“Se demorar muito para o recurso chegar, para esta safra, de repente vai ficar comprometido esse recurso para irrigação ou ainda o projeto de uma máquina, de um equipamento que precisa para usar na safra. Então isso impacta”, disse Carlos.
“Nós esperamos que, assim como os deputados votaram rápido e o próprio presidente também sancionou rapidamente, que o Banco Central e o Ministério da Economia possam emitir a resolução no máximo até amanhã”.