A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2021 é de mais um recorde, somando 262.2 milhões de toneladas, com aumento de 3,20% (8.1 milhões de toneladas) em relação a 2020 (254.1 milhões de toneladas), informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. A estimativa de janeiro representa ainda um aumento de 1.7 milhão de toneladas (0,70%) em relação à anterior.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE informa que a área a ser colhida é de 66.8 milhões de hectares, com aumento de 2,10% em relação à área colhida em 2020 (mais 1.4 milhão de hectares) e de 149.000 hectares (0,20%) em relação à estimativa do mês anterior.
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 93,40% da estimativa da produção e respondem por 87,80% da área a ser colhida.
Em relação a 2020, houve aumentos de 3,20% na área do milho (3% na primeira safra e de 3,30% na segunda); de 3% na área da soja e de 0,60% na área do arroz, ocorrendo uma redução de 11,30% na área do algodão herbáceo.
Culturas
A estimativa para a produção de soja é de um aumento de 7,20% em relação a 2020, com 130.3 milhões de toneladas, e de 0,40% para o milho, totalizando um recorde de 103.7 milhões de toneladas. Já o algodão herbáceo e o arroz em casca apresentaram declínios de 16,50% e 0,60%, devendo a produção alcançar 5.9 milhões de toneladas e 11 milhões de toneladas, respectivamente.
A produção de café aponta para uma queda de 27,30%, para 2.7 milhões de toneladas, enquanto a de feijão deve aumentar 7,30%, para 3 milhões de toneladas. Para a batata inglesa, o IBGE estima uma queda da produção de 0,80% em relação a 2020, totalizando 3.7 milhões de toneladas em uma área 0,30% maior do que a plantada no ano passado.
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