As exportações de carne suína do País confirmaram as expectativas e, pela primeira vez, superaram a barreira de um milhão de toneladas em 2020. Segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o volume embarcado alcançou 1.021 milhão de toneladas, 36,10% mais que em 2019 (750.300 toneladas), e a receita aumentou 42,20% na comparação, para US$ 2.27 bilhões.
Em dezembro, segundo a entidade, as vendas ao exterior somaram 80.300 toneladas, um aumento de 5,60% em relação ao mesmo mês de 2019, e renderam US$ 191.2 milhões, 4,10% mais.
Ainda em fase de recuperação da produção doméstica, a China foi o principal destino das exportações brasileiras de carne suína em 2020. Para 2021, com as vendas puxadas pela demanda chinesa, a expectativa da ABPA é que os embarques atinjam cerca de 1.1 milhão de toneladas.
Ainda segundo a ABPA, as exportações brasileiras de carne de frango alcançaram 4.23 milhões de toneladas e renderam US$ 6.123 bilhões no ano passado. Em relação a 2019, o volume cresceu 0,40% e a receita recuou 12,50%.
Em dezembro, segundo a entidade, as vendas ao exterior somaram 380.800 toneladas, uma queda de 2,80% em relação ao mesmo mês de 2019, e renderam US$ 579.6 milhões, 8,90% menos. A China também é o principal destino das exportações brasileiras de carne de frango, que deverão somar, no total, até 4.4 milhões de toneladas em 2021.
“As estimativas confirmadas nas vendas finais reforçam o bom momento para o Brasil no mercado internacional, a despeito de um ano desafiador em todos os sentidos. A perspectiva é que o ritmo positivo se mantenha em 2021, com a esperada retomada econômica internacional”, indicou, em nota, Ricardo Santin, presidente da ABPA.
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