Preço da soja volta a estagnar no Brasil

A TF Agroeconômica informou que os preços da soja, depois de subirem cerca de 2,94%, recuaram cerca de 0,69% nesta quinta-feira em Rio Grande, se fixando a R$ 143,00. Em Ijuí, Cruz Alta, Passo Fundo e Santa Rosa os valores se mantiveram inalterados, mas recuaram 0,70% em Canoas.

O mercado futuro também descontou 0,36% dos 1,08%, que tinha subido no dia anterior, fixando-se a R$ 140,00. Este preço equivaleria a R$ 134,00 no interior, no mercado de lotes e aproximadamente R$ 128,00 para o agricultor, para receber no final de maio de 2021.Este valor tem embutido um lucro limpo ao redor de 60% para o produtor gaúcho.

Sem produto, as cotações são apenas nominais e estão em forte queda no Paraná. O mercado continua cotando teoricamente (porque praticamente não há mais disponibilidade) a R$ 130,00 no Balcão e a R$ 140,00 em Ponta Grossa para entrega e pagamento em dezembro.

Em Paranaguá, o preço nominal também é de R$ 140,00. A soja futura está sendo cotada na origem a R$ 134,00 em Ponta Grossa; R$ 132,70 em Guarapuava; R$ 131,80 em Pato Branco; R$ 130,60 em Campo Mourão; R$ 130,90 em Maringá e R$ 130,60 em Cascavel.

CBOT

Os contratos futuros da soja estão em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), dando prosseguimento ao movimento de ontem, quando fechou acima dos US$ 12,00 pela primeira vez desde 2014.

Por volta das 9h05 (Horário de Brasília), os principais vencimentos registravam ganhos de 11,25 a 11,75 centavos, com o janeiro cotado a US$ 12,12½ e o março a US$ 12,17¼ o bushel.

Em foco, permanecem a preocupação com a safra sul-americana e o comportamento da demanda no mercado norte-americano, que voltou a se aquecer nesta semana. Os estoques dos EUA são bastante justos e podem ficar ainda mais frente ao atual cenário.

“O mercado continua a monitorar as condições climáticas na América do Sul, já que os trabalhos de campo ainda sofrem com o clima seco em algumas regiões produtoras. E isso acontece ao passo em que os traders vão se ajustando antes das festas de final de ano”, indicaram os analistas da consultoria internacional Allendale, Inc.

Milho

Quanto ao milho, a TF Agroeconômica informou que os compradores do Rio Grande do Sul estão abastecidos e se mantêm fora de mercado, esperando a safra para receber contratos.

No momento, a sua preocupação é acompanhar a safra (que está registrando grande quebra em algumas regiões do estado), para ver se recebem ou não os contratos fechados antecipadamente. Teoricamente, o mercado de milho no Rio Grande do Sul manteve os R$ 75,00 no disponível em Ijuí e R$ 70,00 CIF Indústrias para janeiro.

Em Santa Catarina, os compradores continuaram ausentes do mercado nesta quinta-feira, esperando a safra gaúcha. Eles ainda oferecem R$ 71,00 no oeste do estado e R$ 73,00 no meio oeste, e permanecem abastecidos por um mês e meio, aguardando os novos rumos do mercado para se posicionar. As chuvas no oeste do estado não serviram para recuperar as lavouras, porque chegaram tarde.

No Paraná, o preço do milho spot manteve os R$ 7,00 de alta, ficando cotado a R$ 72,00 nos Campos Gerais comprador. Houve poucas ofertas. O milho futuro também continuou a R$ 73,00 em Paranaguá para janeiro de 2021, sem indicação para março/abril de 2021 posto indústria. Em Paranaguá fevereiro/março de 2021 continuou a R$ 70,00.

Já no Mato Grosso do Sul, o mercado voltou a subir entre 1,61% e 3,28% nesta quinta-feira, impulsionado pela chuva insuficiente que caiu sobre lavouras de verão. Não houve nenhum relatório de negócios para compradores gaúchos ou catarinenses.

 

Fontes: Agrolink/Notícias Agrícolas/SNA

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