Os números iniciais de outubro da SECEX/ME relativos às exportações de carnes in natura nos primeiros sete dias úteis do mês (1 a 10, primeiro decêndio) apontam que os embarques médios diários das três carnes aumentaram em relação ao mesmo mês de 2019, com o maior crescimento da carne suína (+ 53%), vindo a seguir a carne bovina (+ 10,75%) e, por fim, a carne de frango (queda de 5%).
Para a carne suína, a receita cambial (ainda pela média diária) se expandiu quase no mesmo nível, visto ter aumentado 51%. Já a receita da carne bovina teve evolução bem menor do que o do volume (+ 4,22%), enquanto a carne de frango permanece com receita cambial negativa (quase 12% a menos que há um ano).
Com base nesses dados, a estimativa para o mês de outubro (21 dias úteis) sinaliza os seguintes resultados:
Carne de frango: estabilidade em relação a outubro de 2019, com embarques girando em torno das 334.000 toneladas e receita cambial mais de 15% inferior, próxima de US$ 450 milhões;
Carne bovina: embarques perto de 6% maiores, totalizando 180.000 toneladas e gerando, praticamente, a mesma receita do ano passado (cerca de US$ 758 milhões, redução anual de 0,50%);
Carne suína: embarques ultrapassando as 90.000 toneladas, volume 46% superior ao do mesmo mês de 2019 e uma receita da ordem de US$ 213 milhões, cerca de 44% superior à de outubro/19.
Único senão de toda essa história: como mostra a tabela abaixo, a SECEX/ME baseou os seus números do ano passado em um mês com 22 dias úteis, quando na realidade outubro de 2019 teve 23 dias úteis. E isso tende a alterar algumas das atuais estimativas.
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