Milho: em Santa Catarina, o mercado continua andando de lado

A T&F Consultoria Agroeconômica, no Rio Grande do Sul, informou que o preço do milho permaneceu inalterado no interior e caiu mais R$ 0,50/saca no porto de Rio Grande. Para exportação, os bids das tradings recuaram novamente mais R$ 0,50 para R$ 50,50, contra R$ 51,00/saca para entrega e pagamento em março/21, descolando ainda mais do mercado interno.

No interior do estado, os preços do milho permaneceram inalterados a R$ 50,00 FOB em Carazinho e Cruz Alta, R$ 48,50 em Erechim, R$ 50,00 em Ijuí e Passo Fundo e R$ 53,00 na Serra, que sugere, conforme a distância, preços CIF entre R$ 54,50,00 e R$ 55,00/saca. Indústrias ainda estão interessadas em compras para setembro.

Em Santa Catarina, a exemplo dos últimos dias, os preços continuam andando de lado. Compradores estão recebendo volumes comprados do Mato Grosso do Sul, aguardando melhores condições de ofertas para tentar patamares mais baixos de preços. Há ofertas pontuais dentro do estado na casa de R$ 51,00/FOB diferido. Compradores aparentemente tranquilos esperam receber compras de milho que estão 20 dias atrasada.

No Paraná, os preços atingem R$ 50,00/FOB para setembro, e no porto de Paranaguá o preço subiu R$ 1,00/saca. Continua a disputa entre armazéns de cooperativas e cerealistas para ver quem consegue atrair as entregas de milho do agricultor.

Já no mercado de lotes, os compradores estão adquirindo apenas na medida das suas necessidades, da mão-para-a-boca, esperando maior volume de safrinha. O Paraná colheu apenas 26%, contra 73% na mesma época do ano passado.

Em Paranaguá, o preço subiu R$ 1,00 para R$ 51,00 para entrega em setembro e pagamento no final do mesmo mês. Para 2021, permaneceu a R$ 47,00 para fevereiro e subiu R$ 2,50 para R$ 51,00 na primeira quinzena de fevereiro de 2021, com pagamento em março de 2021.

 

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