Nesta sexta-feira (31), a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) comemorou seus 123 anos de história com um almoço que reuniu autoridades, empresários e outras personalidades do setor, entre elas o diretor-presidente do Sebrae, Carlos Melles. Presidida por Antônio Alvarenga, que também é diretor-superintendente do Sebrae Rio, a instituição trabalha para promover o desenvolvimento do agronegócio brasileiro.
Durante discurso, Carlos Melles afirmou que a entidade centenária segue antenada com que o mundo vai precisar nos próximos anos e como a evolução do agronegócio vai acontecer.
“A meta é aumentar a produção em 40% da produção de alimentos nos próximos 40 anos. O Brasil precisa estar preparado para isso. Estar presente em um evento dentro de uma instituição desse porte contribui para troca de conhecimento. O ambiente agro caminha bem. Assim, como o mercado de micro e pequena empresa”, ressaltou.
Em pauta, o almoço possibilitou o debate sobre a importância no desenvolvimento de outras regiões com biomas específicos e a preservação do meio ambiente. Para o presidente da SNA, Antônio Alvarenga, regiões como a Amazônia precisam receber investimentos para beneficiar e capacitar a população local.
“O agronegócio deve seguir investindo em inovação e tecnologia. É preciso explorar outros biomas para ajudar no desenvolvimento do país. Em locais como a Amazônia, a população é muito pobre. É uma região carente de desenvolvimento. É necessário investir na educação do povo. Isso irá trazer a consciência ambiental e assim iremos conseguir preservar o meio ambiente”, disse.
Para Carlos Melles, esses eventos são fundamentais para a discussão do futuro do setor. Ele lembra que investimentos realizados em políticas transversais, modernização de equipamentos, mão de obra qualificada e visão de competitividade, em comparação aos setores internacionais, ajudaram a tornar o mercado aquecido, com o desenvolvimento de áreas menos favorecidas anteriormente, como o cerrado brasileiro.
“O Sebrae participa do Agro do Futuro, um espaço de inovação e criatividade, que faz conexão entre o produtor rural e startups. A fundação da Embrapa ajudou no desenvolvimento do bioma Cerrado. Hoje, o desafio é conquistar novos biomas com sustentabilidade”, afirmou Melles.