A China não necessita de novas importações de soja dos Estados Unidos no momento, avalia a consultoria INTL FCStone. Em relatório enviado aos seus assinantes, a consultoria atribui a falta de demanda pelo país asiático aos embarques expressivos de oleaginosa oriunda da América Latina e ao declínio na demanda doméstica pela commodity e seus derivados para utilização como ração animal, em virtude da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) que afetou o plantel de suínos do país.
A FCStone considera que, mesmo que a China pode vir a realizar novas aquisições de produtos agrícolas dos EUA, como a soja, para gerar manchetes e sinalizar boa vontade nas negociações comerciais entre as duas potências, “não há razão para que a compra seja grande ou imediata o suficiente para ter um impacto real nos preços futuros”.
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