GLP é opção energética para o agro, indica A Lavoura Online

No setor agropecuário, o GLP tem sido usado na secagem de grãos, no lugar de secadores a lenha e biomassa ou de outras fontes energéticas. Foto: Divulgação Copagaz

Muitas pessoas pensam que o Gás Liquefeito de Petróleo, o GLP, pode ser usado apenas como o popular gás de cozinha nos botijões, que acendem fogões para cocção de alimentos. Porém, trata-se de um produto que tem ganhado cada vez mais uso por sua eficiência, capacidade e por ser combustível limpo, menos poluente que a lenha, o óleo e o carvão, por exemplo.

No setor agrícola, o GLP tem sido utilizado no processo de secagem de grãos, no lugar de secadores a lenha e biomassa ou de outras fontes energéticas, tendo crescido sua participação no segmento do agronegócio. Atualmente, representa o terceiro maior consumidor deste tipo de gás com algo em torno de 8% da venda no Brasil, perdendo apenas para o mercado comercial e industrial.

Ele também pode ser usado na secagem de café e arroz, desidratação de cascas e folhas, secagem de algodão, lavadores de frutas e batatas, entre outras finalidades. Sua aplicação no agro proporciona uma série de vantagens aos proprietários rurais, assim como cita Vicente Longatti, gerente nacional de Vendas Industriais da Copagaz, quinta maior distribuidora de GLP do País:

– Reduz o grau de umidade depois da colheita do grão e semente de forma totalmente controlada, evitando perdas com fungos e germinação no processo de estocagem e armazenamento pré-venda ao consumidor;

– Por ter um maior poder calorífico, o GLP melhora a qualidade final do grão e/ou da semente, evitando quebra e deixando-o com aspecto visual mais limpo, eliminando a opacidade do grão;

– Proporciona ganho de 20% a 30% na produtividade (varia caso a caso);

– Ausência de cheiros, pois evita contato com fumaça e monóxidos gerados pela lenha e biomassa, por exemplo;

– Permite controle total da temperatura durante o processo de secagem – através da utilização do GLP é possível proporcionar controle e uniformidade durante todo o processo, o que é essencial para um produto de qualidade superior (exemplo: torrefação de café);

– Possibilita a modulação da chama de acordo com a produção, resultando em eficiência e economia para o produtor;

– Oferece menos riscos à saúde para quem opera, pois evita exposição ao calor e partículas tóxicas geradas na queima de lenha e biomassa;

VERSATILIDADE

O Gás Liquefeito de Petróleo, além dos processos de secagem de grãos e sementes ou torrefação de café, também pode ser aplicado no aquecimento aviário, oferecendo vantagens, tais como a distribuição de calor homogênea, redução do índice de mortalidade, melhor conversão alimentar e automatização do processo, eliminação de riscos de acidente operacional ocasionado pelo manuseio da lenha ou biomassa, redução da área de armazenagem e eliminação da proliferação de peçonhas, entre outras.

Para ampliar o cenário no agro, a Copagaz firmou parceria com empresas responsáveis pelo desenvolvimento de equipamentos de queima e soluções para combustão, ação fundamental para derrubar um dos entraves que inviabilizava a adesão ao GLP: o preço.

“Por conta do consumo excessivo, o custo era alto para os proprietários rurais, mas agora, com os novos equipamentos, a queda considerável passou a viabilizar a troca de processos, que vale ressaltar, é feita rapidamente – leva cerca de três dias; e não gera custo algum, já que o equipamento pode ser cedido em comodato e a troca, gratuita”, explica Longatti.

A queda de preços do GLP para o produtor rural vem facilitando a troca de pessoas, que é rápida (leva em torno de três dias) e não tem custo algum, levando em conta que o equipamento de gás é cedido em comodato e a troca é gratuita, informa Vicente Longatti, gerente nacional de Vendas Industriais da Copagaz. Foto: Divulgação 

A companhia já possui proprietários rurais como clientes em diferentes regiões do País, com destaque para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Pernambuco.

“A tendência é que, cada vez mais, o GLP faça parte do processo produtivo do agronegócio. Não apenas pela competitividade, mas também pelo alto poder sustentável que possui e a alta eficiência”, diz o executivo.

Fonte: Copagaz com edição d’A Lavoura

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