China deverá eliminar pesticidas

A Associação chinesa de Desenvolvimento e Aplicação de Pesticidas anunciou que o Ministério do Pesticida, Agricultura e Assuntos Rurais do país oriental eliminará defensivos altamente tóxicos nos próximos cinco anos. Além disso, será feita uma reavaliação de antigos pesticidas registrados há mais de 15 anos. Dentre dos defensivos a serem reanalisados estão o glifosato, o carbendazim e o  imidaclopride.

O registro de pesticidas na China é caracterizado por um grande número de produtos baratos no mercado, o que resulta em excesso de oferta e acirrada competição. Por outro lado, o registro de pesticidas altamente tóxicos está diminuindo, enquanto o de pesticidas ecologicamente corretos aumenta.

Cerca de 3.885 produtos foram registrados em 2017 – o maior número nos últimos quatro anos. O herbicida e o fungicida foram os que aumentaram mais rápido, enquanto o inseticida diminuiu. A proporção de produtos de baixa toxicidade e microtóxicos cresceu de forma estável, atingindo 94,1%. Por outro lado, não houve registro de produtos altamente tóxicos e de extrema toxicidade no ano.

Nesse cenário, o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais está tomando medidas para implementar um controle mais rigoroso sobre o uso de pesticidas altamente tóxicos, e concluiu um estudo sobre a eliminação de aldicarbe, isocarbofós e forato, que devem ser proibidos na China.

Enquanto isso, espera-se que um plano seja implementado para iniciar a eliminação de isofenfos-metil, etoprophos, ometato e fosforeto de alumínio. Na próxima etapa, será realizado um estudo sobre a eliminação do cabofurano, metomil e nitroclorofórmio.

Além disso, de acordo com estatísticas preliminares, há 478 tipos de pesticidas antigos registrados há mais de 15 anos na China. De forma preliminar, foi decidido que dez pesticidas serão selecionados para reavaliação, incluindo glifosato, carbendazim, alacloro, butaclor, triazofos, imidaclopride, metolcarbe e fipronil.

 

Fonte: Agrolink

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp