A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) solicitou ajustes no Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019 para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O assunto foi tratado na quarta-feira (15/8) em uma reunião com o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo.
As principais demandas apresentadas foram o retorno da assistência técnica como item financiável do crédito com recursos controlados, a extensão do prazo para financiamento da cana-de-açúcar (que atualmente não atende ao período em que o produtor tem receita), a inclusão de armazéns usados na linha do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e a definição de um teto para a taxa de juros pós-fixada.
“São demandas trazidas pelos produtores rurais para vermos o que ainda é viável ajustar nas próximas reuniões do Conselho Monetário Nacional, de modo a tornar o plano ainda mais adequado ao que eles esperam”, disse a assessora técnica da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Fernanda Schwantes.
Outro assunto tratado no encontro foram as linhas que permitem a renegociação de dívidas de produtores rurais, anunciadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pelo Banco do Brasil na semana passada.
Segundo Fernanda, existem dúvidas em relação a dívidas que se enquadram ou não nessas linhas. “Queremos esclarecer melhor essas questões para que o produtor se torne adimplente de novo com as instituições financeiras e isso não prejudique a contratação de crédito para as próximas safras”, disse a assessora técnica da CNA.
O presidente em exercício da Comissão Nacional de Política Agrícola da CNA, Pedro Loyola, também participou do encontro. Já o secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, ressaltou que o Plano Agrícola e Pecuário já está em seu segundo mês de execução, mas ainda é possível ajustar alguns pontos.
“A CNA é uma grande parceira nossa nas propostas de formulação do plano. É normal que apareçam dúvidas e que precisemos fazer ajustes. Vamos avaliar, junto à área econômica do Governo, e ver no que é possível avançar”, disse.
Fonte: CNA