O mercado de drones ou veículos aéreos não tripulados (vants) cresce a passos largos, especialmente impulsionado pelo agronegócio, devendo movimentar 76 bilhões de dólares entre os anos de 2016 e 2022, conforme perspectivas recentes divulgadas pela empresa BIS Research.
Esse é o cenário mundial da agricultura de precisão que envolve a fabricação e utilização desses equipamentos, que contêm hardwares – dispositivos CNSS/GPS, sensores, câmeras e displays –, além de apresentarem sistemas e serviços de gestão associados. É o que publicou a Revista A Lavoura na edição nº 720/2017, nas páginas 10 a 19.
Outra pesquisa referente ao ano passado, publicada pela Consultoria PWC, destaca que a agropecuária já é responsável por 25% do faturamento global da indústria de drones. E esse percentual só tende a crescer nos próximos anos.
Agora, junte a esses números o fato de a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ter aprovado o uso de aeronaves não tripuladas em todo o País. Liberado oficialmente em três de maio de 2017, o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC) nº 94/2017 apresenta as normas que tornam as operações, com esses tipos de equipamentos, mais viáveis e seguras.
As novas regras visam à complementação das relacionadas às operações de drones, já estabelecidas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Veja em www.decea.gov.br/drone e http://ow.ly/IFzw30bxQDo (link encurtado).
É importante ressaltar que as operações com equipamentos completamente autônomos, em que o piloto não tem condição de intervir remotamente no funcionamento deles, continuam proibidas no Brasil.
SETOR AEROGRÍCOLA
Diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Gabriel Colle salienta que, para o setor aeroagrícola, “essa regulamentação preenche uma lacuna importante para o desenvolvimento do segmento de aeronaves não tripuladas”.
“O Sindicato já vinha acompanhando, desde 2015, a formatação das regras no Brasil e tem estado de olho no desenrolar dos fatos em outros países. Acreditamos que, por aqui, esse processo é mais tranquilo, até porque o próprio setor de aeronaves não tripuladas tem permanecido conosco, inclusive, com uma empresa de drones associada ao Sindag”, ressalta.
Colle acredita que o próximo passo será permanecer atento para que a legislação seja cumprida e, quando for o caso, possa ser aprimorada.
“Os próprios empresários da aviação agrícola percebem os drones como uma possível ferramenta em suas empresas. Mas trata-se de algo relativamente novo, que ainda pode desbravar inúmeras possibilidades no mercado. Por isso, é necessário prestar a atenção sobre como vai ficando o tráfego no céu e seguirmos conversando, para manter todo mundo seguro”, alerta o diretor-executivo do Sindag, em entrevista à Strider, gentilmente cedida à Revista A Lavoura.
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OUTROS DESTAQUES
Veja o que mais foi destaque na edição nº 720/2017 da Revista A Lavoura.
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Fonte: Revista A Lavoura – Edição nº 720/2017