A tarifa imposta pela China à soja norte-americana pode reduzir a participação dos produtores dos Estados Unidos no maior mercado importador da oleaginosa. No entanto, o diretor financeiro da trading Archer Daniels Midland (ADM), Ray Young, disse que o grão norte-americano está encontrando outros destinos.
“Como importadores chineses redirecionaram suas compras para a América do Sul, outros compradores foram atraídos para a soja dos EUA”, afirmou Young.
O CEO da companhia, Juan Luciano, acredita que a disputa comercial entre EUA e China é “administrável no curto prazo”. Segundo ele, a ADM está se preparando para vários cenários possíveis e continua otimista. Outras empresas de alimentos, como a Tyson Foods, já disseram que a disputa deve reduzir de forma significativa os lucros.
No segundo trimestre deste ano, o lucro operacional da ADM com a comercialização de grãos mais do que triplicou na comparação anual, para US$ 189 milhões. A tarifa chinesa sobre a soja, porém, só entrou em vigor no começo de julho.
Fonte: Estadão Conteúdo