China procura Brasil para estudo de agroquímicos

O mercado de agroquímicos da China está procurando os laboratórios brasileiros para avaliações e analises sobre princípios ativos de agroquímicos genéricos a fim de ingressar no mercado do País.

Segundo o Gerente de Desenvolvimento e Suporte Técnico da Mérieux NutriScience, Roberto Sardinha, a atividade do mercado brasileiro está atraindo os chineses.

“Somos um dos maiores produtores agrícolas do mundo. Além disso, com o objetivo de registar produtos no país, muitos fabricantes chineses optam por realizar os estudos em laboratórios brasileiros, que possuem conhecimento sobre as exigências especificas dos órgãos reguladores, assim como proximidade e acesso para manter discussões técnicas quando necessário”, disse.

Atualmente, a China é o maior produtor de agroquímicos do mundo, com o faturamento anual do segmento chegando aos 308 bilhões de iuanes. Segundo a Gerente de Agroquímicos de Xangai da Mérieux NutriScience, Kathy Zhu, os avanços do mercado chinês estão diretamente ligados com a intenção de desenvolver novas tecnologias e na atualização do processo produtivo de defensivos.

“O setor é um dos que mais cresce no país, pois as empresas têm capacidade para investir na produção de ingredientes ativos, que estão com as patentes quase expirando, como piraclostrobina e protioconazol, assim como produtos mais antigos como Glifosato, 2,4-D e Atrazina”, explicadisse.

Os estudos realizados no Brasil definem a equivalência do produto ao registrado anteriormente, analisando propriedades físico-químicas, efeitos tóxicos e eco toxicológicos, concluindo se ele é capaz, ou não, de fazer mal à saúde humana. “Os estudos realizados aqui também são aceitos nos países membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), o que facilita o registro e posteriormente a venda do defensivo em outros mercados”, disse Sardinha.

Agrolink

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