A Lavoura Online apresenta o protetor solar para planta, que eleva produtividade algodoeira em até 39%

“Protetor solar” pode ser aplicado em diversas culturas, incluindo a de algodão, protegendo as plantas da insolação e da radiação UV. Foto: Divulgação

Aumento de até 39% na produtividade do algodão, incremento de 39 sacas por hectare na produção de batata e crescimento de 73 para 82 sacas de soja por hectare obtidos em um experimento realizado em uma fazenda, em Chapadão do Sul (MS).

Esses são alguns ganhos obtidos por produtores que aplicaram o Protex, um produto desenvolvido e produzido pela Santa Clara Agrociência, que funciona como um “protetor solar” para diversas culturas, protegendo-as da insolação e da radiação UV.

Todos esses resultados foram divulgados na palestra Proteção Solar e Redução de Estresse Climático, proferida pelo engenheiro agrônomo Flávio Humberto Soares, diretor de Comércio Exterior da empresa, durante a 4ª Conferência Internacional, promovida esta semana, em Ribeirão Preto (SP)), e encerrada nesta quarta-feira (20), com a inauguração de uma nova fábrica da Santa Clara, em Jaboticabal (SP).

BENEFÍCIOS

Os benefícios do uso do Protex destacados durante a palestra são resultados de aumento da fotossíntese, da redução na temperatura média das plantas, da melhor formação de frutos e flores, da redução do abortamento de plantas e do aumento do peso de grãos e frutos.

Tudo é conseguido graças a pulverização do Protex, produto que incorpora as mais avançadas tecnologias e, em razão disso, permite que não sai com a chuva, representando, portanto, um aprimoramento em comparação com produtos semelhantes que já são empregados há vários anos, sobretudo, nas culturas de frutas em geral.

Veja as vantagens do novo produto:

• fornece Cálcio (Ca) e Nitrogênio (N); elementos fundamentais para as culturas agrícolas;
• formulação líquida com tecnologia de nanopartículas;
• fácil aplicação (via barra, pivô, aspersão etc.) e rápida absorção do produto pelas plantas;
• protege as plantas da exposição excessiva aos raios solares;
• não interfere na absorção do espectro da luz pelas plantas necessária para a fotossíntese;
• diminui a perda de água e CO2 pelas plantas, minimizando o estresse causado pelo excesso de temperatura e radiação solar;
• produto de fácil remoção dos frutos após a colheita das culturas agrícolas.

INAUGURAÇÃO DE NOVA FÁBRICA

Ao final das palestras de quarta-feira, os convidados da Conferência tiveram a oportunidade de participar da inauguração oficial da nova fábrica que a Santa Clara construiu em Jaboticabal, interior de São Paulo.

Com área total de 4.200 metros quadrados, que exigiu investimentos da ordem de R$ 7,5 milhões, a nova unidade é dotada dos equipamentos mais sofisticados existentes no mundo para processamento de insumos de nutrição e proteção vegetal.

A partir da entrada em operação da nova planta, a empresa estima ampliar sua capacidade produtiva dos atuais 2,5 milhões de quilos por litro de insumos, para algo na casa dos 26,9 milhões de kg/litro por ano. Em função desse expressivo aumento previsto para a produção, o sistema de armazenamento concebido para a nova unidade teve como princípio básico a máxima eficiência nas várias etapas do processo produtivo.

Na prática, isso significa que será possível armazenar uma quantia de produtos cinco vezes superior ao sistema convencional, pois o design interno da área de processamento será verticalizado, com a utilização de paletização e movimentação de cargas praticamente todo automatizado, conferindo maior racionalização, segurança e agilidade no armazenamento e na expedição dos produtos.

Fonte: Santa Clara Agrociência com edição d’A Lavoura

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