Em novas projeções sobre as tendências das exportações mundiais de carne de frango em 2018 (divulgadas em abril passado), o USDA reviu para baixo os números inicialmente estimados. Assim, enquanto nas projeções de novembro de 2017 previa exportações cerca de 3,7% maiores que as de 2017, agora prevê que o incremento não irá muito além dos 2%.
A maior parte do recuo em relação à previsão inicial é ocasionada pelas exportações brasileiras. Originalmente, o USDA estimou que elas pudessem chegar aos 4.150 milhões de toneladas, o que representaria expansão de quase 8% sobre as 3.847 milhões de toneladas de 2017 (esses totais não levam em conta a exportação de pés/patas de frango). Agora, são previstas 3.875 milhões de toneladas, 0,73% a mais que o exportado em 2017, mas 6,63% a menos que o previsto em novembro do ano passado.
A ressaltar que essas projeções são anteriores à divulgação da Operação Trapaça (março/18) e ao embargo parcial da União Europeia à carne de frango salgada do Brasil (abril/18). Portanto, mesmo sendo mais recentes, as previsões em relação ao Brasil ainda podem ser mais afetadas.
Mantidas as projeções atuais, os cinco principais exportadores mundiais de carne de frango, pela ordem, Brasil, EUA, União Europeia, Tailândia e China, responderão em 2018 por 9.577 milhões de toneladas, 85% do total negociado internacionalmente.
Fonte: AviSite