Europa provoca mudanças de regras na exportação de aves

Todos os transportes de aves destinadas à exportação para países que compõem a União Europeia devem ser inspecionados por um auditor fiscal federal agropecuário (Affa) quando chegam ao abatedouro. A medida, que vale desde o fim de janeiro, foi tomada após uma visita técnica do bloco europeu e baixou o volume de exportação avícola em alguns estados brasileiros.

“Até então essa fiscalização era delegada a um agente ou auxiliar de inspeção. A partir do fim de janeiro, apenas auditores fiscais federais agropecuários podem fazer esse trabalho”, disse o diretor de Política Profissional do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários, Antonio Andrade.

“As inspeções têm sido mais rigorosas, desde a (operação) Carne Fraca, mas temos aumentado nossos esforços para atender a todas as demandas. E assim elucidamos, um a um, os questionamentos e exigências dos mais diversos países”.

Segundo Andrade, o estado mais afetado é Santa Catarina. “É o um dos estados brasileiros que mais exportam aves para a União Europeia, e lá temos uma defasagem muito grande de auditores”, afirmou.

“A China, por exemplo, exige que além de o frigorífico ser certificado, o auditor fiscal federal agropecuário também o seja, o que reduz o número de profissionais que podem atuar nessa área. E a China é grande importadora de carne de aves e de carne de suínos de SC”.

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) tem pedido a contratação de 1.600 profissionais. Segundo levantamento realizado pelo Mapa, seu quadro está com déficit de 2.000 profissionais.

 

Fonte: Agrolink

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