Completada a terceira semana do ano (14 a 20, cinco dias úteis), não são vislumbradas melhores perspectivas em relação à exportação de carnes, pois os resultados acumulados não são muito diferentes dos registrados na semana anterior.
É verdade que comparativamente à segunda semana, houve melhora de receita (+ 15%). Mas isso pouco influenciou o acumulado nos primeiros 14 dias úteis do mês (de um total de 22 dias úteis): pela média diária, permanece cerca de 10% e 20% inferior à receita cambial de um ano atrás e de dezembro passado.
Isso, claro, significa também que não houve grande mudança nos volumes projetados para o mês, apenas ligeira melhora em comparação à projeção anterior, mas somente para as carnes suína e de frango.
Assim, o projetado para a carne suína (41.800 toneladas na semana retrasada) subiu para 42.000 toneladas, enquanto em relação à carne de frango elevou-se de 279.900 toneladas para 285.000 toneladas. Já a carne bovina tende agora a um recuo, o volume previsto passando de 90.400 toneladas para 90.100 toneladas.
Independente do aumento ou da redução de uma semana para outra, comparativamente ao mês anterior essas projeções implicam em queda de volume para as três carnes. De 4,37% para a suína; de 3,61% para a carne de frango; e de 16,97% para a bovina.
Já em relação ao mesmo mês do ano passado, só a carne bovina (com fraco desempenho há um ano) tende a algum aumento (+ 3,53%). Ou seja: por ora são sinalizadas quedas, bastante significativa, tanto para a carne de frango como para a suína. Esta projeta volume quase 23% menor (54.500 toneladas em janeiro/17); e, para a carne de frango, a projeção é de queda superior a 12% (325.000 toneladas há um ano).
Fonte: AviSite