Pará não precisa de novas áreas para ser um grande produtor agropecuário

O ministro Blairo Maggi, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em visita à capital paraense, assinou nesta segunda-feira (4/12), com o governador Simão Jatene, a Instrução Normativa que reconhece Zonas de Proteção do Pará como livres de febre aftosa, com vacinação.

A partir do reconhecimento, pelo Ministério da Agricultura, dos Estados do Pará, Amazonas e Amapá, todo o Brasil evolui para o status de livre de febre aftosa, com vacinação. Santa Catarina é o único estado livre de febre aftosa, sem vacinação, desde 2007. A previsão é que se obtenha o reconhecimento internacional da nova condição sanitária pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2018.

Em seu discurso, o ministro reiterou sua convicção sobre o futuro promissor da agropecuária paraense. “O Pará será um dos produtores da agricultura e da pecuária brasileira sem a necessidade de abertura de novas áreas”, disse Blairo Maggi.

“O governo do Pará, assim como o governo brasileiro, não incentiva qualquer desmatamento. Se ocorrem, dentro da lei, é porque é permitido, mas o que é fora da lei é combatido. Estamos fazendo no Brasil o que é correto, salutar, o que o Brasil precisa”.

Maggi se dirigiu ao governador Simão Jatene para enfatizar a mudança significativa da opinião pública brasileira com relação ao produtor rural. “Uma pesquisa apurou que, pela primeira vez, a população urbana reconhece a agricultura e a pecuária como importantes para a sociedade brasileira”, salientou o ministro.

“Fiquei admirado. Até já disseram: se a França é reconhecida como a terra do champanhe, porque o Brasil não pode ser reconhecido como a terra do agronegócio, a terra da agricultura, a terra da pecuária?”

Ao discursar, o governador Jatene concordou com as palavras do ministro. “É verdade sim. É possível avançar muito na produção sem a necessidade de avançar mais de um palmo sobre florestas. Entendemos que aqui é possível, sim, produzir e assumir desmatamento nível zero”, disse.

“O que precisamos fazer? Realizar uma grande revolução pelo conhecimento. Sem o conhecimento, certamente não seremos no século 21 o que podemos e devemos ser”.

Ainda em Belém, o ministro participou da cerimônia de abertura do V Encontro Nacional de Defesa de Sanidade Animal (Endesa 2017), promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.

 

Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

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