Frango, boi e suíno vivos: preços em novembro e em 2017

Faltando apenas um mês para o encerramento do ano, parece estar claro que o frango vivo e o boi em pé encerram o presente exercício com significativa redução de preços em relação a 2016, algo em torno dos 10%. Nesta situação, apenas o suíno vivo escapa, pois sua cotação média nos últimos 11 meses permanece mais de 11% acima da registrada em período idêntico de 2016.

Porém, até mesmo a situação do suíno é ilusória, pois os mesmos 11% de incremento se mantêm em relação a janeiro/novembro de 2015, enquanto em comparação a 2014 o ganho, frente a uma inflação superior a 21%, não chega a 2,5%. Mas, sob esse aspecto, especificamente, também frango e boi saem perdedores, visto que seus preços evoluíram bem menos que a inflação (IPCA) acumulada nos últimos três anos.

Menos mal para os produtores de frango e de suínos. Suas duas principais matérias-primas, o milho e o farelo de soja, enfrentaram a mesma situação, exceto pela explosão de preços experimentada do final de 2015 à maior parte de 2016.

De toda forma, chama a atenção o fato de o incremento do frango em dois e três anos (+ 0,07% e + 5,99%, respectivamente) ter sido menor que o do milho (+ 5,5% e + 12,24%, também respectivamente). Ou seja: o avicultor está pagando mais por essa matéria-prima, mas os preços por ele recebidos pelo frango vivo não evoluíram na mesma proporção.

 

Fonte: AviSite

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