Foram retirados do mercado, esta semana, 800 mil litros de azeite de oliva com indícios de fraude, conforme anúncio do Ministério da Agricultura. As adulterações no produto envolvem 64 marcas e 84 empresas.
Durante as fiscalizações, foram encontrados azeite “lampante” (não refinado) e outros óleos, como o de soja, o que não é permitido pela legislação. Em 311 amostras, coletadas em todo o Brasil, foram achadas ainda falhas de informação nos rótulos.
Na operação para identificar as fraudes, 120 profissionais auditaram indústrias envasilhadoras e empresas varejistas e atacadistas.
Segundo a auditora fiscal Fátima Parizzi, do total de amostras coletadas e encaminhadas ao Rio Grande do Sul para o Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), 33 estavam dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura.
Outras 43 amostras resultaram “não conformes”, por se enquadrarem como ”fora do tipo”, ou ”desclassificados”. “A comercialização foi suspensa e os produtos retirados do mercado”, informou Parizzi.
Os produtos de origem nacional tiveram mais fraudes que os importados. “Praticamente 100% das marcas envasilhadas no Brasil apresentaram problemas, enquanto que, nas marcas envasilhadas no país de origem, são mínimos os índices de não conformidade”, disse a auditora.
Fonte: Correio do Povo