Entre as modalidades de negociação oferecidas pela multinacional alemã Basf, a ferramenta de troca de produtos por insumos, mais conhecida como barter, e o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) são responsáveis por aproximadamente 40% das vendas totais da companhia no Brasil. É o que diz um comunicado divulgado nesta quarta-feira (1/11).
Segundo dados revelados pela empresa, o crédito liberado pelo governo federal para custeio da produção agrícola corresponde de 40% a 50% da necessidade total do mercado como um todo. Somente o barter representa cerca de 30% das vendas de defensivos da Basf no Brasil.
Entre os cultivos que mais utilizam essa ferramenta estão a soja, o café, o milho e o algodão. Uma estimativa da companhia prevê que neste ano mais de 720 mil toneladas de soja serão comercializadas por meio de operações em barter.
“A modalidade de barter cresce a cada ano, principalmente pela limitação de crédito e volatilidade dos preços das commodities. A Basf vê o barter como ferramenta que traz mais segurança para a cadeia agrícola, alavanca o crédito para o produtor e mitiga problemas de recebimento”, disse João Bento Reis, gerente de Operações Estruturadas e Commodities da empresa.
No caso das captações de recebíveis com a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio, as operações foram quadruplicadas na comparação com o ano passado, por meio de 24 distribuidores da empresa.
“Nosso objetivo é mostrar ao setor que o CRA também é uma alternativa atraente para facilitar o acesso ao crédito e corroborar para a saúde financeira dos nossos clientes. Essa ferramenta tem crescido nos últimos dois anos, principalmente na região sul do país. Hoje, quase 10% das vendas de insumos da Basf são originadas pelo CRA”, afirmou João Bento Reis.
Fonte: Agrolink
