Plantio de feijão preto no Paraná está atrasado devido à falta de chuva

No Paraná, o plantio do feijão preto de uma área de 117 mil hectares está em andamento, tendo sido semeada 20% da área. Assim como o feijão comum/cores, o plantio desta cultura também está atrasado devido à ausência de chuvas no mês de setembro. A estimativa de produtividade é menor que a da safra anterior, já que a safra anterior foi recorde.

No Rio Grande do Sul, o plantio do feijão já foi iniciado em quase todo o estado. Na região de Frederico Westphalen, um dos principais polos produtores, 100% da área já foi semeada; na de Santa Maria foram cerca de 40% e nas regiões de Canguçu e Lajeado perto de 10%.

As demais devem iniciar em breve ou após a conclusão do plantio de soja, que se inicia no próximo mês. Há uma leve tendência de aumento da área em relação à safra anterior, passando para 32.600 hectares.

Já em Santa Catarina, com cerca de 4% das lavouras plantadas, localizadas nas regiões Oeste e Sul, onde o clima está mais favorável, o feijão preto mostra sinais de aumento de área nesta safra.  Tal fato foi motivado pela migração de parte da área de milho e feijão comum/cores, e pela alternativa para um possível plantio de cultura sucessora.

O ciclo mais curto em relação a outras espécies permite que se implante nova cultura na mesma área entre janeiro e fevereiro, que pode ser, além do próprio feijão, a soja ou milho para silagem. De certa forma, o cultivo mostra-se um pouco atrasado devido ao clima mais seco na maioria das regiões produtoras, principalmente em parte do Meio-Oeste e todo o Planalto Norte, onde estão concentradas as maiores áreas.

Em certas regiões, a escassez dura mais de 30 dias e as poucas chuvas, irregulares e esparsas, não têm permitido o avanço do plantio. Visando, também, a um melhor rendimento, observa-se um aumento no uso de sementes fiscalizadas/certificadas pelos agricultores, principalmente os que fazem uso de maior tecnologia.

Porém, ainda resta parte da área cultivada com sementes comuns, em lavouras pequenas, com menor uso de tecnologia, como insumos e fertilizantes, e voltadas para o consumo e venda do excedente.

Em Minas gerais, o feijão comum preto é responsável por 4,3% do total de feijão de primeira safra do estado, e é cultivado na região da Zona da Mata e Central. Para a primeira safra espera-se uma área média de 6.700 hectares.

 

Fonte: Notícias Agrícolas/Conab

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