Mercado do feijão-carioca: vamos denunciar a picaretagem

Lamentavelmente alguns compradores acabam por causar prejuízos para alguns produtores. Vendas efetuadas na quinta-feira, para retirada até sábado, acabaram não sendo carregadas. Quando atendem o celular, alegam que estão sem transporte ou outra desculpa qualquer.

De uma lado, os compradores, quando o preço sobe, acabam por ter dificuldade para que certos produtores cumpram o combinado. E, assim, perpetuam péssimas práticas de mercado. Sem dúvida são a minoria, tanto de um lado, como do outro, mas o mercado pode e precisa expurgar do seu meio estes elementos. Só é bom quando é para seu lado.

Apesar de estarmos em um Brasil em que a palavra, e mesmo a assinatura, pouco vale, se é do meio agrícola que virá a recuperação econômica, pode vir também a da ética. Os grupos de WhatsApp são um bom lugar para denunciar os nomes de quem age mal, não importando se é produtor ou comprador. Não há lugar para picaretas em um ambiente em que as informações correm rapidamente. Sabe-se que hoje diversos produtores e compradores privilegiam os parceiros tradicionais. E em momentos como agora, que o mercado fica lento, isso acaba por valer muito.

Boa parte dos negócios reportados ontem foram de parcerias já tradicionais. Desde R$ 105,00 para nota 8, no noroeste de Minas Gerais, até por R$ 120,00 para os melhores lotes. No Mato Grosso, os preços ficaram ao redor de R$ 100,00/R$ 105,00 e em Goiás, R$ 105,00/R$ 110,00.

 

Fonte: Ibrafe

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