A revista A Lavoura, de circulação nacional e internacional, traz nas páginas 24 e 25, da edição nº 719, neste mês de outubro de 2017, uma reportagem sobre o algodão colorido cultivado em Mato Grosso do Sul e Paraíba.
Exemplares da revista A Lavoura são enviados para os associados da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) e distribuída em universidades, centros de pesquisa e bibliotecas do Brasil e do exterior. A Lavoura publica artigos técnicos, reportagens que abrangem todas as atividades da cadeia produtiva agrícola, além das novidades do setor.
A reportagem lembra que o algodão colorido naturalmente é tão antigo quanto o branco, porém ele originalmente tem fibras curtas e fracas, o que exigiu pesquisas para se chegar ao algodão colorido de boa qualidade para a fabricação de fio e tecidos.
A Embrapa conseguiu no início dos anos 2000 uma variedade de algodão colorido de qualidade, nas cores: marrom claro, marrom escuro e verde. Ele é indicado principalmente para confecção de roupas para crianças e pessoas alérgicas.
O algodão colorido naturalmente, no Brasil é produzido na modalidade orgânico, por pequenos produtores de Mato Grosso do Sul e do Estado da Paraíba. Eles formam comunidades de agricultores familiares e recebem apoio de entidades representativas, como a Associação de Produtores do Assentamento Margarida Maria Alves, de Juarez Távora (PB).
Em Mato Grosso do Sul, da AMPASUL, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão e da Justa Trama, de Ponta Porã (MS), entidade de cooperação composta por trabalhadores(as) organizados(as) em empreendimentos da economia solidária.
No 11º Congresso Brasileiro do Algodão, a Justa Trama foi representada por um estande, onde o cotonicultor de Ponta Porã, Vitor Carlos Neves atendeu apresentando e comercializando peças de roupas e brinquedos confeccionados com fio de algodão colorido produzido em Mato Grosso do Sul.
A vantagem do algodão colorido naturalmente e produzido organicamente é que ele contribui para a conservação do meio ambiente. Não é necessário o uso de produtos químicos na sua produção e tão pouco no tingimento para preparo dos tecidos.
Segundo a reportagem da revista A Lavoura, a Embrapa desenvolveu as variedades de algodão colorido a partir do cruzamento de plantas de algodão de pluma branca, de alta qualidade, com variedades silvestres de fibras coloridas marrom e verde.
Fonte: Jovemsulnews