Diretor da SNA defende agenda de ações a longo prazo para o agronegócio nacional

O diretor da SNA Ronaldo de Albuquerque

Na onda do crescimento do PIB do agronegócio brasileiro, que entre janeiro e abril deste ano atingiu 2,9%, impulsionado pelo setor primário, o diretor da Sociedade Nacional de Agricultura Ronaldo de Albuquerque defendeu o aperfeiçoamento da política agrícola no país para que a produtividade possa aumentar ainda mais nos próximos anos.

O diretor da SNA pediu a união de esforços entre o governo federal e o setor produtivo para criar melhores condições de investimento, como a organização de uma agenda de desenvolvimento de ações a longo prazo.

Ronaldo citou como prioridades a necessidade de maior apoio e incentivo governamental à pesquisa agrícola, visando o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário; a redução da tributação de insumos; o desenvolvimento de estudos de logística exportadora e articulação do marketing internacional; a melhoria da matriz de transporte, com incentivo ao uso de ferrovias e hidrovias, o incremento da infraestrutura dos portos e armazenagem; a melhoria no sistema de vigilância sanitária no complexo carne e na pesquisa, prevenção e controle sanitário; e a execução da política agrícola com preceitos legais que modelem condições técnicas, econômicas e humanas.

Apesar dos gargalos do setor, Ronaldo reconhece que o agronegócio passou a ser referência no projeto agrário brasileiro. “O setor tem sido o sustentáculo da balança comercial do país, com um desempenho extraordinário. A colheita de grãos na safra 2012/2013 baterá um novo recorde na história da agricultura brasileira: serão 185 milhões de toneladas. A riqueza gerada deverá superar 300 bilhões de reais. O Brasil, por meio da Embrapa, investe mais em tecnologia. Conseguirá um saldo de 83 bilhões de dólares para nossa balança comercial, o que significa produção vinculada ao mercado dentro de uma cadeia econômica de relacionamento empresarial”, destacou o diretor, acrescentando que os desequilíbrios da economia são reduzidos pela agricultura produtiva.

Ronaldo enfatizou ainda que “a política agrícola deve estimular a criação de empresas familiares, transformando o agricultor em empresário, e organizando-se no âmbito econômico, social e político, próprio da agricultura contemporânea”.

Por Equipe SNA/RJ

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