Preços do açúcar iniciam a semana em baixa, influenciados pela expectativa de chuva

Os preços do açúcar começaram a semana em queda no mercado internacional, devido às previsões de chuvas no Brasil para esta semana. Na segunda-feira (25/9), o vencimento outubro/17 da bolsa de Nova York fechou cotado a 13.74 centavos de dólar por libra-peso, queda de 24 pontos. O março/18, fechou a 14.35 centavos de dólar por libra-peso, desvalorização de 29 pontos. Os demais vencimentos fecharam em baixa entre 19 e 26 pontos.

“Embora atrapalhem a colheita e a moagem da safra 2017/18, as precipitações representam um alívio para o desenvolvimento da cana em fase rebrota ou de colheita mais tardia no Brasil, maior produtor mundial de açúcar. As primeiras previsões privadas sugerem uma queda de cerca de 7,5% na produção local em 2017/18, estimada em 34 milhões de toneladas, segundo o Société Générale”.

Em Londres, o vencimento dezembro/17 fechou em baixa de US$ 5,90, cotado a US$ 362,20 a tonelada. O março/18 fechou a US$ 370,50 a tonelada, queda de US$ 5,50. Os outros vencimentos caíram entre US$ 4,90 e US$ 5,40.

Mercado interno

No Brasil, os preços do açúcar seguem em uma gangorra, oscilando. Na segunda-feira (25/9), a saca de 50 quilos do tipo cristal registrou uma queda no mercado, sendo vendida a R$ 52,52, baixa de 0,34% em comparação com os preços de sexta-feira.

Etanol

O etanol hidratado, vendido pelas usinas paulistas, também começou a semana em queda, após um período de alta nos preços. O biocombustível foi comercializado a R$ 1.509,50 o metro cúbico, queda de 0,13% quando comparado com os preços praticados na sexta-feira, 22/9.

Centro-Sul segue com mix mais alcooleiro na moagem da 1ª quinzena de setembro

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar – UNICA divulgou na manhã desta terça-feira (26/9), o balanço de safra referente à primeira quinzena de setembro no Centro-Sul do Brasil, principal região produtora. Segundo a entidade foram processadas neste período 45.44 milhões de toneladas, quantidade 19,95% maior do que a registrada na mesma quinzena da safra 2016/17.

A produção de açúcar nestes primeiros 15 dias alcançou 3.13 milhões de toneladas. Já o etanol teve um volume total de 2.10 bilhões de litros, aumento de 30,34% em relação ao mesmo período do ciclo anterior. Deste total, foram produzidos 1.22 bilhão de litros de etanol hidratado e 879.22 milhões de litros de anidro.

“Pela segunda quinzena consecutiva, o mix de produção foi mais alcooleiro do que aquele verificado em igual período do ciclo passado. Da quantidade de matéria-prima processada na primeira quinzena de setembro, 47,96% foi direcionada para a fabricação de açúcar: abaixo dos 50% registrados entre o final de julho e o início de agosto. Este resultado é também inferior aos 48,09% apurados na primeira metade de setembro de 2016”, informou o relatório.

Acumulado

Desde o início da safra 2017/2018 até 16 de setembro, a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul atingiu 427 milhões de toneladas. Este volume é cerca de 7 milhões de toneladas menor do que o processado em igual período do ciclo anterior. A produção acumulada de açúcar totalizou 26.39 milhões de toneladas e a do etanol alcançou 17.39 bilhões de litros, sendo 7.48 bilhões de litros de anidro e 9.91 bilhões de litros de hidratado.

Estoque de açúcar do Egito é suficiente para 4 meses e meio

As reservas de açúcar do Egito são suficientes para um consumo de quatro meses e meio, disse nesta terça-feira o ministro do Abastecimento do país, Ali Moselhy.

Falando em um evento no Cairo, ele disse que os estoques são suficientes para durar até a produção local de açúcar começar, em janeiro.

“Temos mais do que é necessário”, disse. “Estamos em uma posição muito melhor do que no ano passado.”

O Egito enfrentou uma falta de açúcar no ano passado, em parte devido à falta de dólares para bancar importações.

 

Fonte: UDOP – União dos Produtores de Bioenergia/Reuters

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