O mercado brasileiro de fertilizantes deve fechar 2017 com desempenho muito próximo da estabilidade. As previsões são da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA).
De acordo com a entidade, nos sete primeiros meses do ano, as entregas de fertilizantes registraram uma pequena queda de 0,2%, alcançando 16,5 milhões de toneladas. Considerando isoladamente o mês de julho de 2017, houve um crescimento de 0,7% em comparação a julho de 2016, com a entrega de 3,3 milhões de toneladas.
Para Carlos Henrique Dantas Heredia, presidente do Conselho de Administração da ANDA, alguns fatores contribuíram para este resultado, como a comercialização mais lenta dos grãos no início deste ano e a expectativa de um preço inferior. “Além disso, a disponibilidade de capital do produtor rural não é ilimitada, o que significa que ele precisa se capitalizar para comprar os insumos utilizados no plantio”, avalia ele.
Com esse desempenho, o Brasil deve fechar este ano com um volume de entrega de fertilizantes da ordem de 34 milhões de toneladas, segundo estimativas da MB Agro. Para o próximo ano, a perspectiva é de um leve crescimento, chegando a 34,4 milhões de toneladas.
Cenário Internacional
A Associação Internacional de Fertilizantes (IFA, na sigla em inglês) prevê que a demanda por fertilizantes no mundo deve chegar a quase 200 milhões de toneladas em 2021, com a oferta superando a demanda, com desempenho, respectivamente, de 2% e 1,5% por ano.
Por Equipe SNA/Rio