Por Equipe SNA
Considerada uma das principais feiras da cadeia produtiva de lácteos, a Minas Láctea teve sua terceira edição realizada entre os dias 16 e 18 de julho, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Localizado em uma das mais importantes regiões produtoras do setor, o evento registrou a presença de mais de 14 mil visitantes, um aumento de 16% em relação ao último ano, e gerou uma movimentação de mais de R$ 200 milhões em negócios contratados durante o encontro.
Mais de 600 produtos de laticínios foram apresentados durante a 40ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac), uma das atrações da feira. Entre eles, os queijos atraíram bastante a atenção dos visitantes, como o diretor da SNA Paulo Protásio. “A quantidade, a diversidade e a qualidade dos queijos eram realmente impressionantes. A grande variedade de produtos, que inclui queijos mais requintados, tem padrão semelhante à produção do exterior”, compara Protásio.
De acordo com o diretor da SNA Rony Oliveira, que também viu de perto as novidades, eventos do porte do Minas Láctea não são importantes apenas para a cadeia produtiva do leite, mas colaboram ainda para “promover a atividade de consumo e a relação entre produtores e consumidores”.
Para ampliar o alcance do mercado e competir com produtos de qualidade internacional, investimentos em tecnologia e conhecimento são apontados como fundamentais por Protásio. “Ainda precisamos aperfeiçoar o setor de iogurtes, que se apresenta de forma imatura. Temos que incorporar cada vez mais tecnologias na área para que possamos expandir com mais força. O mercado interno existe, é cada vez mais abrangente e está em busca de duas coisas: qualidade e preço. Então, é necessário que nos tornemos cada vez mais competitivos para ampliar esses campos e poder competir à altura com os produtos de fora.”
Organizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Minas Láctea 2013 reuniu cinco eventos voltados a ampliar e fortalecer informações do segmento em todas as suas ramificações. Foram promovidos palestras, seminários e um concurso de alimentos, além da apresentação de novos produtos e equipamentos, como os mostrados na 41ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq), que envolveu mais de 130 empresas. Um selo de alumínio – usado como lacre para embalagens de requeijão, manteiga e outros laticínios – que permite impressão em alto relevo e um sal do mar morto para a fabricação de lácteos de baixo sódio foram alguns dos destaques. “É uma exposição muito bem organizada, com uma densidade de informações muito importante, tanto pelo número de seminários e workshops que oferece, quanto pela quantidade de produtos expostos. O que mais me marcou foi a união de produtores envolvidos na cadeia produtiva. Mesmo com um número muito grande de participantes, percebemos que a maioria estava prestigiando pelo envolvimento com o setor”, destaca Rony Oliveira.
Para a próxima edição, o Minas Láctea já possui lista com dez empresas na fila de espera. Dos estandes disponíveis, 95% já foram reservados.