Considerada a receita média diária, as exportações de carnes in natura fecharam a terceira semana de junho com recuperação em relação às duas semanas anteriores. Assim, o valor médio ora alcançado, US$ 58.132 milhões/dia, está cerca de 7,5% acima do registrado há um mês e ainda supera, mesmo que por pequena margem (0,2%), a média diária registrada há um ano. Nas duas primeiras semanas do mês esses índices foram negativos.
É fundamental ressalvar, no entanto, que essa recuperação está toda concentrada na carne bovina. Pois, tanto em receita quanto em volume, as carnes suína e de frango continuam com desempenho negativo em relação quer ao mês anterior, quer ao mesmo mês do ano passado.
Não que as projeções atuais para as duas carnes sejam piores que as das duas semanas anteriores. Até pelo contrário. Mas os volumes ora projetados, 36.700 toneladas para a carne suína; 202.700 toneladas para a carne de frango, continuam aquém dos registrados em maio passado (respectivamente, 41.700 e 319.100 toneladas) e mais abaixo ainda dos alcançados em junho de 2016 (53.300 toneladas de carne suína; 385.300 toneladas de carne de frango).
Em suma, a perspectiva de aumento recai apenas sobre a carne bovina. Que, ao sinalizar embarques da ordem de 107.000 toneladas, pode aumentar 18% em relação ao mês anterior e cerca de 11% em comparação a junho do ano passado.
Fonte: AviSite