CHS deve continuar investindo no Brasil para ganhar espaço no comércio global

A CHS, maior cooperativa agrícola dos Estados Unidos, fez investimentos no Brasil e na Austrália para ganhar posição no setor global de grãos, e o novo CEO da cooperativa, Jay Debertin, disse que quer fazer mais. “Países como o Brasil estão passando por momentos difíceis neste momento, assim como outras nações, mas ainda assim serão produtores e players de longo prazo no cenário global, e nós da CHS pretendemos estar lá também”.

Alguns dos principais concorrentes da CHS no comércio de grãos, como a Cargill e a Bunge, passaram décadas investindo e desenvolvendo terminais de grãos e fábricas de processamento em locais como o Brasil e, mais recentemente, ingressaram no Leste Europeu. A CHS está cortando custos em meio à queda nos preços das commodities, que reduziu os lucros tanto para os produtores como para as empresas de grãos, mas Debertin afirmou que a cooperativa não está com pressa de reduzir seu portfólio de plantas de processamento de grãos, serviços de elevação e refinarias de combustíveis. “Nós vamos, obviamente, avaliar os nossos ativos, mas não temos planos de ficar mais enxutos”, disse Debertin.

“Na verdade, procuramos maneiras de sermos mais eficientes, mas, ao mesmo tempo, construímos uma empresa que pode ter sucesso nestes tempos”. A receita líquida da CHS caiu 46% no ano passado para US$ 424.2 milhões, devido aos menores lucros dos negócios de grãos e energia.

Debertin, que anteriormente liderou os segmentos de operações de energia e ingredientes para alimentos na CHS, substitui o CEO anterior, Carl Casale. O novo executivo está na CHS há mais de três décadas. Casale havia chegado à CHS em 2010 vindo da Monsanto, onde foi diretor financeiro. Uma porta-voz de Casale disse que ele já iniciou a transição e não vai continuar atuando na CHS.

 

Fonte: Globo Rural

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