Em dez anos, fontes de energias renováveis podem ser mais baratas que combustíveis fósseis

Atualmente, apenas 20% da energia utilizada em todo o mundo é derivada de fontes renováveis, como a energia solar. Foto: Divulgação

Cem por cento da energia consumida no mundo pode ser proveniente de fontes renováveis até 2050, e os custos desse sistema energético podem ser mais baratos do que combustíveis fósseis, em dez anos. É o que aponta um novo relatório divulgado na terceira semana de abril, pela Rede de Energias Renováveis para o Século 21 (REN21), em parceria com a ONU Meio Ambiente.

Atualmente, somente 20% da energia utilizada em todo o mundo é derivada de fontes renováveis.

“O relatório pretende estimular a discussão e o debate sobre as oportunidades e os desafios de alcançar um futuro de energia renovável de 100% até meados do século”, diz a secretária-executiva da REN21, Christine Lins.

“O pensamento positivo não nos levará até lá. Apenas compreendendo os desafios e se engajando em um debate informado sobre como superá-los, os governos podem adotar políticas e incentivos financeiros adequados para acelerar o ritmo de implementação desse tipo de energia”, acrescentou.

 

EMISSÕES

De acordo com Lins, 2016 foi o terceiro ano consecutivo em que a economia global continuou a crescer em 3%, mas as emissões relacionadas ao setor de energia diminuíram. Para ela, isso se deve principalmente às energias renováveis e aos investimentos eficientes promovidos pela China e pelos Estados Unidos.

O relatório destacou os interesses da indústria de energia convencional como um dos principais desafios para alcançar a transição de 100% em algumas regiões na África, nos EUA e no Japão.

Além disso, a falta de segurança política em longo prazo e a ausência de um clima estável para o investimento em eficiência energética e energias renováveis dificultam o desenvolvimento na maioria dos países.

O relatório divulgado é baseado em entrevistas com 114 especialistas em energia de várias regiões do mundo. Acesse o documento clicando aqui.

 

Fonte: ONU Brasil

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp