Em novo estudo, divulgado este mês, sobre as tendências da produção mundial de carne de frango no exercício de 2017, o USDA reviu as projeções que havia apresentado em outubro de 2016 e reduziu em pouco mais de 1% a previsão de volume a ser produzido neste ano. Apesar disso, o total tende a ficar 0,84% acima do que foi alcançado em 2016.
Para o USDA, o maior percentual de crescimento do ano está reservado ao próprio país, os EUA: incremento de 7,52% sobre 2016. De toda forma, outros oito integrantes do ranking dos “dez mais” devem aumentar sua produção em índices que variam desde 0,71% (Rússia) até 7,14% (Índia). O Brasil fica no meio termo, com expansão prevista em 4,11%.
Em suma, nesse rol apenas um país tende a reduzir (e significativamente) a sua produção: a China. Mas, aqui, o que mais surpreende é constatar que, segunda produtora mundial até 2015, no ano passado a China caiu para a terceira posição. Apesar de todas as vicissitudes enfrentadas, o Brasil tornou-se o segundo maior produtor mundial. E neste ano, a China corre o risco de cair para a quarta posição. Ou seja: a produção de carne de frango chinesa pode ficar aquém não apenas de EUA e Brasil, mas também da União Europeia (UE).
Fonte: AviSite