A despeito de todos os desafios enfrentados a partir da segunda quinzena de março, a carne de frango in natura encerrou o primeiro trimestre de 2017 na mesma quinta posição assumida no encerramento do primeiro bimestre, ou seja, um posto acima do alcançado um ano atrás, no mesmo trimestre.
Próxima de US$ 1.6 bilhão, a receita cambial da carne de frango aumentou, no período, mais de 24%, desempenho resultante da combinação do aumento no volume exportado (+2,82%) e, sobretudo, da melhora do preço praticado (quase 21% a mais).
Mesmo assim, o produto perdeu participação (-0,24%) na pauta cambial, na qual respondeu por 3,16% da receita total. Mas isto se deve ao aumento expressivo das exportações, entre outros, de minério de ferro (+155%) e do petróleo em bruto (+180%).
Dependendo de como evoluam as exportações de abril corrente, a carne de frango corre o risco de ser “atropelada” pelos automóveis, cuja receita, por ora, corresponde a 90% da receita do frango. Essa possibilidade não é nada remota se considerado que, frente ao aumento de 24% na receita da carne de frango, os automóveis registram incremento de receita de mais de 40%.
Fonte: AviSite