Laudo considera satisfatórias amostras de quatro frigoríficos investigados

Análise laboratorial realizada no Paraná com amostras de carnes das empresas JBS, BRF, Peccin e Novilho Nobre, coletadas pela vigilância sanitária, foi considerada “satisfatória”, segundo informações da Secretaria de Saúde do Paraná.

Foram analisadas amostras de carnes resfriadas da marca Friboi, da JBS; uma carne bovina salgada curada, da Novilho Nobre; uma linguiça tipo calabresa da marca Sadia, da BRF; uma linguiça mista da BRF; uma mortadela de frango da marca Seara, da JBS; um presunto da Sadia, da BRF; um salame da marca Perdigão, da BRF; e salsichas das marcas Italli, da Peccin e Seara, da JBS.

O Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen-PR) analisou os aspectos físico-químicos dos alimentos, levando em consideração a legislação para cada tipo de produto. A análise envolveu a pesquisa de nitrito e sulfito, que são utilizados como conservantes, e a determinação do índice de PH, que pode indicar contaminação pela toxina botulínica. As amostras também passaram pela avaliação microbiológica para eventual identificação de clostrídios, estafilococos, coliformes fecais e salmonela. Todos os testes tiveram resultados satisfatórios.

A coleta do primeiro lote de amostras foi realizada entre segunda (27) e terça-feira (28) em Curitiba. “Como são produtos de comercialização nacional, o que está no comércio da capital também está sendo vendido no interior. A escolha de Curitiba para a coleta de amostras serviu para facilitar a logística e acelerar o processo de verificação”, explicou, em nota, Paulo Costa Santana, o coordenador da vigilância sanitária estadual.

A vigilância sanitária estadual continuará a realizar testes com amostras de carnes coletadas em outros municípios do Paraná pelos próximos dois meses. Apenas nesta semana o órgão municipal de Curitiba encaminhou dez novas amostras ao Lacen-PR.

“Os laudos serão enviados ao Ministério da Agricultura e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para auxiliar nas investigações. Essas ações reforçam o compromisso da vigilância sanitária com a saúde da população. Com esses resultados, podemos ficar mais tranquilos na hora de consumir esse tipo de produto”, disse Santana.

O secretário da Saúde do Paraná, Michele Caputo Neto, afirmou, em nota, que orientou as vigilâncias municipais a reforçar as fiscalizações em suas regiões, após a deflagração da Operação Carne Fraca.

 

Fonte: Valor Econômico

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