Os resultados consolidados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), relativos ao primeiro bimestre de 2017, mostram que mesmo tendo aumentado suas importações em pouco mais de 4%, a Arábia Saudita permanece isolada como o maior importador da carne de frango brasileira.
Ou seja: mesmo somando-se os embarques destinados à China e a Hong Kong – ambos com crescimento anual girando em torno de 30% – não se chega ao volume importado pelos sauditas, responsáveis por mais de 18% dos embarques totais e da receita cambial do período.
Porém, o que mais chama a atenção nos resultados do bimestre inicial de 2017 é a queda significativa do número de países que reduziram suas importações. No ano passado, no mesmo bimestre, 50% dos dez maiores importadores reduziram o volume adquirido. Neste ano, foram apenas dois. E, mesmo assim, apenas um deles, a Holanda, registra queda concomitante na receita cambial.
Ao final, os dez principais importadores (nove deles já participando do ranking do primeiro bimestre de 2016) aumentaram suas compras em 9,5%, gerando uma receita cambial quase 28% maior – resultado obtido graças à recuperação nos preços médios.
De toda forma, em valores relativos, o desempenho dos “dez mais” ficou aquém dos 103 demais importadores, pois eles aumentaram suas compras em 7,1% (2,4% a menos que os dez primeiros), mas geraram receita quase 31% maior (2,8% a mais). Pena, somente, que tenham correspondido a não mais que 30% do volume total exportado e da receita total auferida.
Fonte: AviSite