Desempenho externo das carnes na primeira semana de março

Seriam, apenas, restos não contabilizados de fevereiro ou as exportações de carnes estão se firmando ainda mais em comparação aos meses anteriores e ao mesmo período de 2016? É cedo para uma resposta efetiva, mas o fato é que a primeira semana de março, com apenas três dias úteis, proporcionou aquela que, mesmo não sendo a maior, é uma das melhores receitas cambiais da história das exportações de carnes – US$ 88.644 milhões, pela média diária.

Tal desempenho resulta não só de um aumento generalizado do volume, mas também de significativa recuperação de preços das carnes suína e de frango. Neste caso, apenas a carne bovina não obtém preço melhor que no mês anterior (redução de meio por cento no preço da tonelada exportada), pois a carne suína registra incremento próximo de 5%, enquanto a carne de frango tem preço 6,6% superior ao de fevereiro.

De toda forma, as três registram expressiva melhora em relação a março de 2016 – a carne bovina, de 10,1%; a de frango, de 28,3% e a suína, de 39,3%. Porém, os volumes embarcados no decorrer do mês podem ser ainda mais expressivos. Basta projetar para a totalidade do mês (23 dias úteis) os resultados dos três primeiros dias de março.

A carne suína sinaliza embarque de 117.000 toneladas – 106% a mais que em março/16 e 165% a mais que em fevereiro passado. A bovina, 148.000 toneladas – 34% a mais que há um ano e 87% a mais que no mês passado.  Por fim, a carne de frango projeta exportação total de, aproximadamente, 448.000 toneladas – 21% a mais que em março/16 e quase 50% a mais que em fevereiro passado.

Como, nos três casos, os volumes projetados superam de forma significativa todos os recordes já registrados pelas carnes, é quase natural concluir que, efetivamente, há “restos do mês de Carnaval” nos números até aqui registrados. Mesmo assim, março deverá ser fechado com resultados auspiciosos para a exportação de carnes.

 

Fonte: AviSite

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp