As exportações brasileiras de carne de frango encerraram os 28 dias de fevereiro com resultado positivo, conforme levantamento da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Considerando todos os produtos (in natura, embutidos, processados) foram embarcados no período 330,2 mil toneladas, volume 3,2% superior às 319,9 mil toneladas efetivadas no segundo mês de 2016.
Em receita, o resultado foi ainda melhor, com elevação de 24% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando US$ 566,2 milhões (contra US$ 456,5 milhões de fevereiro de 2016).
Com estes números, o saldo dos exportadores de carne de frango fechou em alta no primeiro bimestre, com 693,1 mil toneladas, número que supera em 8,9% o resultado do primeiro bimestre de 2016, com 636,7 mil toneladas. Em receita, o crescimento chegou a 28,7%, com US$ 1,167 bilhão (melhor resultado dos últimos quatro anos para o primeiro bimestre).
“Grandes importadores como Hong Kong, Arábia Saudita, África do Sul e União Europeia incrementaram suas compras em fevereiro, favorecendo os resultados em um mês que, tradicionalmente, tem desempenho inferior devido ao calendário de dias úteis mais curto”, analisa Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA e membro da Academia Nacional de Agricultura da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).
CARNE SUÍNA IN NATURA
Os embarques de carne suína in natura totalizaram em fevereiro 44,1 mil toneladas, volume 0,6% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de 43,8 mil toneladas. Apesar da pequena diferença, o resultado é o melhor obtido pelo setor nos últimos cinco anos para o mês de fevereiro.
Já em receita cambial, houve crescimento de 32,7%, com US$ 102 milhões (frente a US$ 77,3 milhões do segundo mês de 2016).
No bimestre, a alta acumulada chega a 18,9% em volume, com 98,6 mil toneladas (contra 82,9 mil toneladas do primeiro bimestre de 2016), e 53,5% em receita, com US$ 227,2 milhões (contra US$ 148 milhões do ano anterior).
“Houve uma leve retração nas vendas para a Rússia na comparação com fevereiro de 2016, que foi compensada pelos bons níveis de embarques para a China, além da Argentina e outros mercados da América do Sul”, detalha o vice-presidente de mercados da ABPA, Ricardo Santin.
Fonte: ABPA com edição da equipe SNA/RJ