O bom desempenho das carnes na semana inicial de 2017 não se confirmou na segunda semana (8 a 14, cinco dias úteis). Pois, no período, a receita cambial do setor recuou perto de 14%. Como resultado, a receita média diária dos 10 primeiros dias úteis do mês (de um total de 22 dias úteis) retrocedeu para US$ 50.116 milhões, montante que corresponde ao mais fraco resultado dos últimos 12 meses. Ou seja: se encontra 4% abaixo do que foi alcançado em dezembro passado e supera apenas (em 10,2%) o fraco resultado de janeiro do ano passado.
Em termos de volume, o maior retrocesso vem sendo o da carne de frango, cujo desempenho em 10 dias (129.100 toneladas) projeta para o mês algo próximo das 284.000 toneladas, volume ligeiramente inferior às 286.300 toneladas de janeiro de 2016, mas 13% menor que as 326.800 toneladas de dezembro passado.
Com 38.800 toneladas exportadas até agora, a carne bovina sinaliza embarque mensal superior a 85.000 toneladas, o que, se confirmado, representará um aumento de quase 10% sobre janeiro de 2016, mas uma redução de pouco mais de 2% em relação ao mês anterior.
Já a carne suína segue com grande expansão. Seus embarques, em 10 dias, totalizam 26.800 toneladas, volume que sugere total mensal próximo das 60.000 toneladas – 37% acima do que se exportou no mês passado e 50% a mais que o registrado em janeiro de 2016.
De toda forma, a contribuição principal na receita cambial continua sendo da carne de frango. Nos cerca de US$ 423 milhões até agora arrecadados, a carne suína tem participação de 14%, a bovina de 37% e a de frango de, aproximadamente, 49%.
Fonte: AviSite
