Suíno vivo: após quedas, mercado fecha estável

A semana tem sido de queda nas cotações do suíno vivo no mercado independente. Embora nenhum Estado tenha relatado recuo nesta quarta-feira (11 de janeiro), a maior parte das praças já definiu nova referência indicando desvalorização.

2017 começou com um cenário difícil para os suinocultores. Conforme destacou o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, os preços precisam reagir uma vez que “o produtor ainda está contabilizando o prejuízo do ano passado”.

As desvalorizações, porém, já eram esperadas pelo setor, visto que sazonalmente o desempenho da demanda é mais fraco nos primeiros meses do ano.

Em entrevista a ACCS, o presidente da Região Sul de Criadores de Suínos, Adir Engel, destaca que no ano passado muitos produtores já reduziram plantel, por isso a recuperação pode ocorrer mais rápida em 2017. “Houve rumores na semana passada de que um grande frigorífico do Estado estaria no Sul para comprar animais de produtores independentes. Se esse fato realmente se confirmar, podemos averiguar que houve redução de oferta”, disse.

Em Santa Catarina a referência caiu de R$ 4,00 para R$ 3,80/kg. No Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal de preço registrou um recuo de R$ 0,10 no quilo do animal vivo, saindo de R$ 4,10 para R$ 4,00.

Já em Minas Gerais, o Mercominas – bolsa de comercialização local – informou referência a R$ 4,40/kg, uma queda de R$ 0,10 em relação ao último levantamento de preço.

Em São Paulo, segundo informações divulgadas pela APCS (Associação Paulista de Criadores de Suínos) a nova referência de negócios está entre R$ 81,00 a R$ 83,00/@, contra os 85,00 a R$ 87,00/@ praticados na semana anterior.

 

Fonte: Notícias Agrícolas 

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