O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Marcos Montes (PSD-MG), avalia que a previsão de crescimento de 15,3% na produção de grãos na safra 2016/2017 é a prova irrefutável de que o agronegócio é o principal alicerce da economia brasileira. Segundo Marcos Montes, a safra de verão será recorde se as condições climáticas continuarem favoráveis até o final da colheita.
A estimativa de colheita divulgada hoje pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é de 215.3 milhões de toneladas de grãos. Serão 28.6 milhões de toneladas a mais, frente à safra anterior, de 186.7 milhões de toneladas. Os dados são do quarto levantamento da safra 2016/2017.
Para o presidente da FPA, a situação é positiva por causa da produtividade alcançada pelo homem do campo. Mesmo com a expectativa de crescimento de 15,3% na produção, o aumento da área plantada foi de apenas 1,3%. “Esses números provam que a nossa agropecuária cresce em rendimento e sustentabilidade, usando praticamente a mesma área para colher cada vez mais”, disse Marcos Montes.
Para a soja, a projeção é de crescimento de 8,7% na produção, podendo atingir recorde de 103.8 milhões de toneladas, com aumento de 8.3 milhões de toneladas. A área cresceu 1,6%. O milho primeira safra deverá alcançar 28.4 milhões de toneladas, com aumento de 9,9% ou 2.5 milhões de toneladas em relação à safra 2015/16, e ampliação de 3,2 % na área. No total, as duas safras de milho alcançarão um volume de 84.5 milhões de toneladas.
O feijão primeira safra deve obter 1.3 milhão de toneladas, resultado 25,7% superior à safra passada, enquanto para o arroz a previsão é de 11.6 milhões de toneladas e aumento de 9,7%. Já o algodão pluma deve crescer 10,1% e chegar a 1.42 milhão de toneladas, apesar de uma redução de 5,2% na área cultivada. Para o sorgo, a estimativa da Conab é de uma colheita de 1.5 milhão de toneladas, enquanto para o trigo a avaliação é de uma safra de 6.7 milhões de toneladas.
Fonte: FPA