Forte aumento das exportações de suco de laranja no 1º quadrimestre

Com o forte aumento observado no mês passado, as exportações brasileiras de suco de laranja encerraram o quarto trimestre deste ano com um incremento da ordem de 20% em relação a igual intervalo de 2012, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR).

De acordo com a entidade, os embarques somaram 98.082 toneladas em abril, 173% a mais do que no mesmo mês do ano passado, e somaram 428.229 toneladas nos primeiros quatro meses do ano, volume 20% superior ao observado entre janeiro e abril de 2012. Os cálculos levam em conta as vendas de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) e de suco integral pronto para beber (NFC), não concentrado. Para facilitar as comparações, o volume de NFC é convertido ao equivalente em FCOJ.

Segundo a CitrusBR, que reúne as empresas Cutrale, Citrosuco/Citrovita e Louis Dreyfus Commodities, os saltos, sobretudo o de abril, não significam que os tempos de demanda internacional retraída ficaram para trás.

“Esse tipo de aumento em um único mês pode ser resultado da coincidência de carregamentos de suco em um período curto e não significa necessariamente que houve um aumento nas exportações de maneira geral. Será preciso acompanhar o resultado nos próximos dois meses para ver quanto desse acréscimo será preservado”, informou a entidade.

Principal mercado para as exportações brasileiras de suco de laranja, a União Europeia apresentou uma demanda mais aquecida no primeiro quadrimestre deste ano. Os embarques para o Velho Continente atingiram 267.384 toneladas no período, 10,5% mais que entre janeiro e abril de 2012. Para os EUA, o aumento foi de 258,4%, para 94.969 toneladas, mas porque no ano passado aquele país barrou o produto brasileiro em virtude da presença de traços do fungicida carbendazim.

Para o Japão, em contrapartida, as vendas caíram 37% na comparação entre os quadrimestres, para 21.278 toneladas.

Fonte: Valor Econômico

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