O mercado de suíno vivo iniciou a semana em alta. Em São Paulo, as cotações voltaram a subir, enquanto que outras regiões fecharam a referência da semana estáveis, após valorizações anteriores.
A bolsa de suínos paulista definiu negócios entre R$ 89 a R$ 91/@ – o mesmo que R$ 4,75 a R$ 4,85 pelo quilo do vivo –, representando um aumento de R$ 2 em relação ao preço anterior. Na última semana, vendas importantes foram registradas na praça, segundo notas divulgadas pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). Em Holambra (SP) foram comercializados 880 animais a R$ 89/@, enquanto que em Presidente Prudente (SP) foram 600 suínos ao mesmo valor.
Já no Rio Grande do Sul, a média de preços fechou estável em R$ 4,20/kg, segundo aponta a pesquisa da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS). A definição anterior havia fechado em alta diante da demanda para as festas de final de ano. Nas demais regiões, os preços para os próximos dias não foram definidos.
O analista da Safras & Mercado, Allan Maia, disse que a procura pela proteína está aquecida, apesar de os frigoríficos relatarem que está abaixo do esperado. “As exportações seguem em bom ritmo e serão essenciais para a formação dos preços da carne suína nos próximos meses”, disse. Com isso, mesmo com a demanda abaixo das expectativas, a baixa oferta de animais e as exportações têm dado ritmo aos preços.
Exportações
Números divulgados hoje pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) indicam que os embarques de carne suína in natura chegaram a 20.700 toneladas até a terceira semana de dezembro. Com média diária de 1.700 toneladas, o resultado chega a ser 40,8% abaixo da média diária de novembro e acima em 1,9% que o mesmo período de 2015.
Em receita, os embarques atingem US$ 47.4 milhões, com valor por tonelada chegando a US$ 2.289,20. Os atuais dados são menores em 48,3% aos resultados de novembro e maior em 21,3% aos resultados de dezembro do ano passado.
Fonte: Notícias Agrícolas
