Brasil tem potencial para aumentar exportações de vinhos e espumantes, diz ministro

Ministro da Agricultura, Blairo Maggi destacou a qualidade da bebida produzida no Brasil. Foto: Divulgação/Mapa
Ministro da Agricultura, Blairo Maggi destaca a qualidade do vinho e espumante produzidos no Brasil, durante 39° Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, a primeira edição realizada no País. Foto: Divulgação/Mapa

O ministro Blairo Maggi disse que o vinho faz parte de um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que vai identificar as cadeias produtivas com potencial de crescimento nas exportações.

“Os vinhos e os espumantes produzidos no Brasil têm sido cada vez mais premiados e com aceitação crescente nos mercados nacional e internacional”, ressaltou o ministro, na abertura do 39° Congresso Mundial da Vinha e do Vinho, nesta segunda-feira, 24 de outubro, em Bento Gonçalves (RS).

O estudo das cadeias produtivas será usado para reforçar a meta do ministério de aumentar de 6,9% para 10% a participação do Brasil no mercado mundial agropecuário, em cinco anos.

“Como produtores, precisamos sair mundo afora para vender nossos produtos”, destacou Blairo. No ano passado, o Brasil exportou US$ 4,41 milhões de vinho para vários países, como Estados Unidos, Paraguai, Colômbia e Reino Unido.

Esta é a primeira vez que o Brasil sedia o congresso mais importante do setor vitivinícola mundial, promovido pela Organização Internacional do Vinho e da Vinha (OIV, na sigla em inglês). O encontro termina na próxima sexta-feira, 28 de outubro.

“Quem quer conquistar mercado precisa se mostrar. E este evento mostra a região de Bento Gonçalves, a região Sul e o Brasil como produtores de vinho de qualidade e com disponibilidade de matéria-prima”, acrescentou o ministro.

Representantes do setor vitivinícola pediram a redução de tarifas e impostos sobre os produtos feitos a partir da uva. O prefeito de Bento Gonçalves, Guilherme Rech Pasin, apresentou também uma proposta de tornar as áreas produtoras de uva e vinho uma “zona franca”, sem a cobrança de impostos, para atrair mais turistas à região.

O ministro disse ainda que vai levar os pedidos à área econômica do governo (Tesouro Nacional, Ministérios da Fazenda e do Planejamento).

 

Fonte: Ministério da Agricultura

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