Nesta quarta-feira (19 de outubro), as cotações para o suíno vivo registraram mais um dia de estabilidade. Grande parte das principais praças de comercialização optou pela manutenção das cotações para os próximos dias, visto que não houve reação por parte da demanda.
Em São Paulo, os negócios ocorrem entre R$ 77,00 a R$ 79,00/@ em todo o mês de outubro, que representa R$ 4,11 a R$ 4,21 pelo quilo do vivo. Na segunda-feira, a APCS (Associação Paulista dos Criadores de Suínos) chegou a divulgar que a procura pela proteína estava maior, porém não houve reação de preços. No Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais, o cenário não é diferente.
O analista de mercado, Fabiano Coser, explica que os embarques positivos continuam não exercendo mudanças de preços, mesmo que historicamente o segundo semestre costuma ser de aquecimento da demanda com o abastecimento para as festas de final de ano. “A possibilidade de uma arrancada dos preços neste final de ano parece cada vez mais distante”, disse.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas na última semana, o presidente da ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Valdecir Folador, disse que a situação tem preocupado produtores. Mesmo com as perspectivas positivas, o mercado não tem conseguido reação, devido as dificuldades econômicas que tem impedido a evolução da demanda.
Por outro lado, também há informações de excedente na oferta de animais em algumas regiões, dificultando ainda mais os reajustes. Segundo Folador, a produção pode fechar o ano de 6% a 7% superior aos 12 meses anteriores.
Fonte: Notícias Agrícolas