Capacitação inédita beneficiará 17 mil produtores rurais de Santa Catarina

Buscando tornar a gestão das propriedades rurais catarinenses mais eficiente e rentável, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) – órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) – promoverá a partir de outubro o curso de Fluxo de Caixa. Essa iniciativa será desenvolvida em parceria com o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindicarne/SC) e a Associação Catarinense de Avicultura (Acav).

O lançamento oficial do programa de capacitação ocorre nesta segunda-feira, 17 de outubro, às 14 horas, na sede do Sistema Faesc/Senar, em Florianópolis.

A iniciativa consiste em uma abordagem estratégica para a utilização da ferramenta junto aos produtores rurais integrados às agroindústrias. O objetivo é preparar os produtores para utilizar a ferramenta de gestão de fluxo de caixa. O material foi desenvolvido por um grupo de trabalho composto por representantes das agroindústrias associadas ao Sindicarne e Acav.

Os treinamentos serão promovidos por instrutores do Senar/SC e a mobilização será feita pelas agroindústrias catarinenses. O curso terá a duração de 8 horas-aula e abordará o controle de despesas e receitas das atividades desenvolvidas nas propriedades rurais.

“A intenção é capacitar todos os produtores integrados a cadeia da suinocultura e avicultura – em torno de 17 mil – assim como das demais cadeias produtivas”, destaca o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo.

 

GESTÃO FINANCEIRA

A coordenadora de projetos do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), Cinthya Mônica da Silva Zanuzzi, explica que o fluxo de caixa é um instrumento de gestão financeira que projeta, para períodos futuros, todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da propriedade rural, indicando como será o saldo de caixa.

“É uma ferramenta de fácil elaboração para os produtores. Deve ser utilizada para controle e, principalmente, como instrumento na tomada de decisões. Fornece uma visão antecipada das entradas e saídas de dinheiro”, complementa.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi, salienta que o fluxo de caixa deve ser considerado uma estrutura flexível, na qual o empresário deve inserir informações de entradas e saídas conforme as necessidades da propriedade.

O intuito é organizar os gastos criando uma base de dados que ajude o produtor a administrar com mais segurança os períodos em que vai precisar captar ou aplicar seu dinheiro.

“É fundamental gerenciar e acompanhar os rendimentos, medindo resultados a médio e longo prazo, avaliando o melhor momento para investimentos, visando a melhoria na estrutura e na qualidade das propriedades”, frisa.

 

Fonte: Assessoria da Faesc/Senar-SC

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