Após mais uma semana de mercado extremamente tranquilo, os preços na última sexta-feira se mantiveram entre R$ 350,00 e R$ 360,00 para feijão de nota nove ou melhor, na região sul do Mato Grosso.
Em Minas, os produtores continuaram colocando como mínimo R$ 350,00 para feijões notas 8/8,5 e R$ 370,00 para produtos de melhor cor.
Houve, em vários setores do varejo, não somente de alimentação, comentários sobre um período de poucos negócios nos últimos 10 dias. Alguns relacionam isso com a atenção sobre as questões políticas e econômicas em fase de importantes decisões, como o impeachment. Com isso, não causa maior estranheza o mercado um pouco mais lento.
Alguns compradores do interior do Estado de São Paulo e também da capital confirmaram compras de um bom volume do Mato Grosso na última semana, “aproveitando os preços” que entenderam estar em bom patamar.
A questão tem sido que, ao mesmo tempo que se espera um volume maior de oferta daquele estado, tem-se observado que a qualidade não é a melhor, salvo raras exceções. Muitos produtores têm reportado produtividade baixa e, consequentemente, um custo mais alto.
Portanto, ainda que tenha se plantado com uma expectativa de valores abaixo dos praticados atualmente, com o aumento do custo, vem a necessidade de não ceder prontamente aos compradores que ofertam abaixo de R$ 300,00/330,00, na região norte do Mato Grosso.
Em São Paulo, na região do Brás, houve oferta de 27.000 sacas e sobravam 14.000 às 7h30. Os preços praticados foram: R$ 388,00 para o nota 9/9,5, R$ 370,00 para o nota 8,5 e R$ 370,00 para o nota 8.
Fonte: IBRAFE