A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) colocou à venda nesta quinta-feira (11) 66.400 sacas de 60 kg de café arábica através de leilões nas modalidades viva-voz, cartela e mista. Do volume total ofertado pela autarquia nos avisos 118/2016, 119/2016 e 120/2016, 75% foi arrematado. Os preços de venda do grão, dependendo do lote, variaram entre R$ 426,60 e R$ 481,75 a saca.
No aviso 118/2016, realizado às 9h, foram negociadas todas as 11.490 sacas ofertadas de café arábica da safra 2009/2010. Com a venda, o governo arrecadou R$ 4.69 milhões. Os lotes estão no armazém da Conab em Uberlândia (MG).
Leia o aviso com o resultado oficial da venda Nº 118/2016 da Conab na íntegra aqui
No aviso 119/2016, também foram vendidas todas as 15.010 sacas ofertadas de café arábica da safra 2009/2010, que estão estocadas em Bauru (SP). A venda totalizou R$ 6.27 milhões para a Companhia.
Leia o aviso com o resultado oficial da venda Nº 119/2016 da Conab na íntegra aqui
Já no aviso 120/2016, foram arrematadas 59,44% (23.720 sacas) do total de 39.900 sacas ofertadas pela Conab, com receita de R$ 9.76 milhões. Esses lotes de café arábica estão nos armazéns da Companhia em Campos Altos (MG), Conceição do Rio Verde (MG) e Rolândia (PR).
Leia o aviso com o resultado oficial da venda Nº 120/2016 da Conab na íntegra aqui
Os participantes desse leilão têm até dia 18 de agosto para realizar o pagamento dos lotes e posteriormente fazer a retirada do produto, com base nas disposições de cada aviso.
Podem participar dos leilões da Conab todos os cadastrados na Bolsa de Mercadorias por meio da qual pretendem realizar a operação e os membros devem ter situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Companhia (SIRCOI).
As vendas realizadas pela Conab nesta quinta-feira fazem parte de uma iniciativa do governo brasileiro de vender 50% dos estoques brasileiros, totalizando pouco mais de 1.3 milhão de sacas, em leilões quinzenais no decorrer dos próximos meses a fim de reduzir as preocupações com oferta e os altos preços no mercado, motivados pela seca.
Fonte: Notícias Agrícolas