Os preços do algodão em pluma registraram oscilações ao longo de julho, mas, no balanço do mês, caíram um pouco. Vários negócios foram captados pelo CEPEA no correr do mês, porém, a maioria envolveu pequenos lotes. Indústria e comerciantes estiveram ativos no mercado, adquirindo o algodão para atender necessidades de curto prazo e/ou cumprir contratos.
Segundo pesquisadores do CEPEA, indústrias se queixaram da dificuldade no repasse das altas da pluma para os produtos derivados e, com isso, evitaram comprar grandes lotes. Boa parte dos cotonicultores, por sua vez, esteve focada na colheita e no beneficiamento do algodão da safra 2015/16, dando preferência em atender aos contratos realizados antecipadamente.
Muitos tiveram receios quanto à quebra na produção desta temporada. Em julho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, acumulou queda de 1,01%. Entre 26 de julho a 2 de agosto, no entanto, o Indicador subiu ligeiro 0,96%, fechando a R$ 2,6464/lp nessa terça-feira, 2.
Fonte: Cepea/Esalq